O Brasil é o maior país católico do mundo. E é também o maior país espírita informal do planeta. Os meios de comunicação, com muita freqüência, divulgam a crença na reencarnação. Agora, a novela da Globo, “Escrito nas Estrelas” e o filme sobre o Chico Xavier, com toda a força, procuram fazer uma verdadeira catequese sobre o tema, dando-lhe ares de seriedade que realmente ele não tem. Nada contra alguém acreditar na reencarnação. O problema é achar que se pode ser católico ou cristão crendo nessa doutrina.
Para o cristianismo, o ser humano é um todo indissociável: corpo (nossa dimensão somática, física), alma (nossa dimensão psíquica, racional, expressão de nossa consciência, liberdade e vontade) e espírito (nossa abertura para o Infinito, nossa saudade do Eterno, do Bem, da Verdade, da Vida, saudade de Deus, admitida ou não).
Também pode-se dizer que o homem é corpo e alma espiritual, isto é, alma que exprime a abertura para o Infinito. É o ser humano como um todo, em todas as suas dimensões, que é chamado à vida de comunhão com Deus, já nesta vida e, após a morte, na eternidade. E isto não acontece simplesmente por uma lei natural, mas graças ao Cristo Jesus: por ele, a humanidade mergulhada numa situação de pecado e de morte, obteve o perdão de Deus; por Cristo morto, ressuscitado e subido aos céus, os céus foram abertos para a humanidade.
A ressurreição de Cristo é princípio, causa, garantia e modelo da nossa ressurreição. Como ele ressuscitou em todo o seu ser, corpo e alma, assim também nós ressuscitaremos em todo o nosso ser. Imediatamente após a morte, ressuscitaremos na nossa alma que, glorificada pelo Espírito Santo de Cristo, não mais sentirá saudade, nem medo, nem tristeza, nem as limitações próprias desta vida nossa. No final dos tempos, ressuscitaremos também no nosso corpo, totalmente transfigurado, como o corpo de Cristo ressuscitado, por obra e potência do Espírito Santo. Este é o núcleo da fé cristã, seu centro irrenunciável e inegociável. Já no século II Tertuliano, escritor cristão, prevenia: “Quem crê somente na imortalidade da alma não é cristão. Nossa esperança é a ressurreição da carne!”
Também pode-se dizer que o homem é corpo e alma espiritual, isto é, alma que exprime a abertura para o Infinito. É o ser humano como um todo, em todas as suas dimensões, que é chamado à vida de comunhão com Deus, já nesta vida e, após a morte, na eternidade. E isto não acontece simplesmente por uma lei natural, mas graças ao Cristo Jesus: por ele, a humanidade mergulhada numa situação de pecado e de morte, obteve o perdão de Deus; por Cristo morto, ressuscitado e subido aos céus, os céus foram abertos para a humanidade.
A ressurreição de Cristo é princípio, causa, garantia e modelo da nossa ressurreição. Como ele ressuscitou em todo o seu ser, corpo e alma, assim também nós ressuscitaremos em todo o nosso ser. Imediatamente após a morte, ressuscitaremos na nossa alma que, glorificada pelo Espírito Santo de Cristo, não mais sentirá saudade, nem medo, nem tristeza, nem as limitações próprias desta vida nossa. No final dos tempos, ressuscitaremos também no nosso corpo, totalmente transfigurado, como o corpo de Cristo ressuscitado, por obra e potência do Espírito Santo. Este é o núcleo da fé cristã, seu centro irrenunciável e inegociável. Já no século II Tertuliano, escritor cristão, prevenia: “Quem crê somente na imortalidade da alma não é cristão. Nossa esperança é a ressurreição da carne!”
Portanto, é impossível ser cristão católico professando a fé na reencarnação. Esta doutrina é completamente estranha ao cristianismo e não tem nenhum fundamento seja teológico, seja filosófico, seja científico. Merecem todo respeito os que crêem nessa doutrina. Somente não digam que Jesus ensinou isso ou os cristãos ensinaram, porque seria faltar com a verdade. Também não digam que a ciência fundamenta essa doutrina, porque não fundamenta. De resto, cada um é livre para crer no que quiser...
Por: Dom Henrique Soares da Costa
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